A verdade é que é uma questão muito mais cultural e comportamental do que de negócios. As pessoas são cada vez mais ativas, seletivas, criadoras, multi tasks, multi telas. A TV aberta somente como streaming de vídeo não é mais o suficiente.
Outro motivo é sobre hardware. Tente entrar numa loja e comprar uma televisão offline. Impossível. Só entre 2020 e 2022, mais de 30 milhões de Smart TVs foram vendidas, representando 99% das vendas de TV no Brasil.
As emissoras de TV aberta estão correndo para se adaptar a essa nova realidade. Algumas delas já estão investindo em tecnologias e ferramentas que permitem a interação direta com os telespectadores, além de oferecer uma experiência de visualização personalizada e muito mais imersiva.
O fato é que a TV aberta ainda é a forma mais popular de entretenimento no Brasil. Segundo dados da Kantar, 79% do tempo dedicado ao vídeo dentro de casa é em conteúdos da TV aberta. Com a maior fatia desse consumo realizado em televisores conectados a internet (Smart TVs) a TV Aberta continuará sendo a mais poderosa ferramenta de influência, capaz de alcançar e engajar ainda mais espectadores, oferecendo-lhes uma experiência personalizada e mais imersiva.
Se você é um profissional de tecnologia, talvez grande parte desse assunto seja comum pra você e já sabe que não dá para ignorar essa tendência. A TV aberta está se tornando cada vez mais digital, e as emissoras e grupos de mídia que não se adaptarem a essa nova realidade perderão a oportunidade de alcançar um público maior e mais engajado. No Brasil, a Zedia é a primeira e única plataforma a unir inteligência competitiva, comercialização de mídia e personalização focados em uma experiência de conteúdo na TV.
A TV do futuro já é presente e os players que entrarem mais cedo vão conquistar fatias maiores do mercado em forte expansão.