O mundo não para de evoluir e essas mudanças estão acontecendo cada vez mais rápido. Nas últimas duas décadas a conexão móvel se tornou um item indispensável na vida de bilhões de pessoas. No Brasil, a popularização de aparelhos smartphones passou de 20% da população em 2016 para 85% em 2019. Essa acessibilidade não mudou apenas como as pessoas se comunicam, mudou também como nos informamos e consumimos. O digital possibilitou o surgimento de novos consumidores e criou um novo perfil de consumo. O consumidor, assim como o anunciante conectado, pesquisa produtos e compara marcas na internet, faz parte de comunidades, valoriza a opinião de terceiros, prioriza a segurança e foge de burocracias. Esses padrões de hábitos de consumo podem ser vistos em diversas plataformas que vem fazendo sucesso nos últimos anos. Por exemplo, os aplicativos que mudam a forma como lemos, pegamos carona ou pedimos pizza.
Cultura Digital
A cultura digital faz com que as pessoas esperem mais agilidade e qualidade no atendimento das marcas. Cada vez mais o consumidor busca encontrar opções e respostas na palma de sua mão, com plataformas responsivas e desintermediação. Quando falamos em veículos de comunicação, as mudanças de cenário não são tão diferentes. Ainda mais com tecnologias que vêm transformando os hábitos de aquisição para consumidores de forma geral, são os mesmos que geraram o anunciante conectado. Desde 2018 a publicidade digital nos Estados Unidos recebe mais investimento que a tradicional. Essa tendência já pode ser observada gradativamente nos investimentos publicitários brasileiros. No mesmo ano, foram investidos um pouco mais de R$16 bilhões em mídia digital no Brasil, totalizando cerca de 33% dos investimentos publicitários da época, e essa porcentagem só tende a aumentar, pois a intenção de investimentos para os anos seguintes sobe em 30% desse valor.
Publicidade Digital
Quando falamos de publicidade digital estamos falando de um mercado em ascensão, relativamente novo e consequentemente repleto de oportunidades. Em território nacional, mais de 50% de todos os investimentos em mídia digital são capturados por apenas dois grandes players, que são Facebook (26%) e o Google (25%). Mais do que revolucionar a maneira como intermediamos mídia, essas duas plataformas foram pioneiras no desenvolvimento de um sistema que torna possível comprar e vender mídia de forma simples e direta.
Todavia, esse texto não fala sobre o advento da internet e da migração de públicos entre o on e o offline, estamos falando de comportamento de compra e conexões. Google e Facebook não lideram sem motivo: eles abriram espaço para que pequenas e médias empresas se tornassem anunciantes. Esse novo sistema revoluciona o mercado de mídia como conhecemos, e nos mostra que os anunciantes não deixam de ser pessoas, com seus hábitos e preferências, especialmente na forma como decidem e consomem.
Olhar além do presente
Cada dia que passa as pessoas buscam por mais facilidades e menos complicações, com empresas e marcas não é diferente. O meio digital tornou possível entregar nas mãos do consumidor o controle daquilo que ele busca. Possibilitando pesquisar opções de investimentos, simular compras e analisar seus resultados em poucos cliques, sem interferências burocráticas. Afinal, entender essa mudança no comportamento das pessoas é necessária para veículos que buscam se manter ganhando receita, atraindo e convertendo vendas com o novo perfil do anunciante conectado.
É hora de desconstruir aquele velho estigma de investimentos publicitários que eram feitos para poucas e grandes marcas. Em síntese, o mundo está mudando a forma com que a publicidade acontece. Dessa forma, o digital se tornou mais que um meio, hoje ele é o portal de entrada para a comercialização de anúncios integrados e data-driven. Por fim, as mudanças continuarão acontecendo e se manter conectado no que é importante para quem está do outro lado do processo é o que faz a diferença.